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Filipe Medeiros 2024-03-13 17:29:29 +01:00
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@ -1,6 +1,11 @@
---
import ShowableImage from './ShowableImage.astro';
interface Props {
src: ImageMetadata;
alt: string;
}
const caption = Astro.slots.default;
---

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@ -1,7 +1,15 @@
---
import type { ImageMetadata } from 'astro';
import { Image, getImage } from 'astro:assets';
const imageSrc = Astro.props.src.src as string;
interface Props {
src: ImageMetadata;
alt: string;
}
const imageSrc = Astro.props.src.src;
console.log(imageSrc);
const originalImageUrl = (
await getImage({
@ -9,8 +17,8 @@ const originalImageUrl = (
// these dimensions are required by https://docs.astro.build/en/reference/errors/missing-image-dimension/
// although we don't need them here because I will replace this big image over the scaled down version
// so we avoid CLS "manually" :)
width: 100000,
height: 100000,
width: Astro.props.src.width,
height: Astro.props.src.height,
})
).src;
---
@ -23,10 +31,10 @@ const originalImageUrl = (
class="w-full border-2 border-primary-800"
data-url={originalImageUrl}
title={Astro.props.alt}
height={10}
height={8}
/>
<div
data-tooltip
role="tooltip"
class="text-xs opacity-75 xs:opacity-25 transition-opacity group-hover:opacity-100 w-10/12 sm:w-1/2 left-1/2 -translate-x-1/2 top-1/2 -translate-y-1/2 text-center absolute leading-tight bg-primary-900/80 text-white p-3"
>
<p class="mb-1">
@ -47,7 +55,7 @@ const originalImageUrl = (
const image = this.querySelector('img')!;
const wrapper = this.querySelector('[data-wrapper]')!;
const tooltip = this.querySelector('[data-tooltip]')!;
const tooltip = this.querySelector('[role="tooltip"]')!;
wrapper.addEventListener('click', () => {
image.src = image.dataset.url!;

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@ -0,0 +1,80 @@
---
title: 'Clima: quem anda a cegar - e a usar - jornalistas?'
slug: clima-quem-anda-a-cegar-e-a-usar-jornalistas
summary: >
Artigo de resposta/crítica a artigo de Luís Ribeiro na Visão Verde, por sua vez de reação aos
comportamentos de ativistas ambientais.
publishDate: 2022-11-16
linkPreview:
image:
path: /src/assets/blog/link-preview-images/clima-quem-anda-a-cegar-e-usar-jornalistas_link-preview-image.jpg
altText: >
Foto de uma manifestação com várias pessoas jovens. No centro da imagem, uma dela segura
um cartaz com um desenho da Terra e o texto "THERE IS NO PLANET B" ("NÃO HÁ PLANETA B")
---
import Co2OverTimeChart from '../../../assets/blog/posts/clima-quem-anda-a-cegar-e-usar-jornalistas/annual-co2-emissions.png'
*Nota: ao atualizar o meu site, tive de ler este artigo de novo, e apesar dos argumentos continuarem na sua maioria válidos,
não gosto da forma como escrevi, do excesso de sarcasmo e de me dirigir pessoalmente ao autor que critico, pelo menos da forma
como o fiz. Hoje tentaria escrever de forma diferente, mas vou deixar a versão original inalterada por motivos de arquivo.*
Depois de ler um [artigo de Luís Ribeiro na Visão Verde](https://mkt.news.trustinnews.pt/vl/9a62fa79edf4882c1b1-1266380bc300537a36bcae2X9e17itje241tec4bd841886), não pude deixar de escrever a minha opinião num formato mais longo e estruturado. Vou analisar todo o artigo, desmontar os argumentos e tentar fazê-lo perceber porque é que está tão desligado da realidade (e, mais especificamente, das pessoas que estiveram presentes nos protestos).
## O medo
Ninguém acha que o estamos a 2 semanas do colapso da civilização, como sugere Luís Ribeiro. Ninguém (ou pelo menos será uma minoria) acredita que em 2024 vamos estar no Waterworld (o filme pós-apocalíptico em que o mundo está inundado). O que eu acredito que muita gente que esteve nos protestos pensa é, simplesmente, que há algo de profundamente errado com: 1) o sistema atual da economia mundial, 2) o comportamento das elites (financeiras e políticas) do mundo. E é muito fácil de observar: as emissões teimam em não descer.
<ShowableFigure src={Co2OverTimeChart}>Fonte: [https://ourworldindata.org/co2-emissions](https://ourworldindata.org/co2-emissions). Reparem que dei “de barato” e só fui buscar emissões desde 2005 (por causa do Acordo de Paris), mas é bem pior para trás…</ShowableFigure>
Porque será? Há uma magia qualquer que foi conjurada na planeta Terra que emite CO2? É improvável.
Luís escreve que “os jovens estão assustados. Acreditam que o colapso da civilização está ao virar da esquina. Não foram os cientistas que os convenceram disso”. Não sei que cientistas Luís ouve e lê, mas variados cientistas avisam todos os dias que é urgente (há já vários anos). Por isso, sim: são os cientistas que nos metem medo, e bem. Porque se toda a gente for enfiar a cabeça na areia, não saímos de onde estamos.
Gosto muito desta imagem:
[Object]
O problema aqui é a interpretação do conceito de “fim da humanidade”. E essa é a principal diferença entre mim e o Luís. Para mim, ver o Paquistão enfrentar inundações tremendas, fome em África por colheitas estragadas, etc. é o fim da humanidade. Porque o “fim da humanidade” não é preto e branco. Se assim fosse, poderiam morrer todas as pessoas no mundo menos uma pequena aldeia, que tecnicamente a humanidade não tinha terminado. O fim da humanidade, para todas as pessoas que protestam, simboliza um conjunto de eventos trágicos, em todo o mundo, que prejudicam a felicidade e bem-estar humanos, cada vez em mais larga escala.
Também é curioso que Luís se refira a uma “crise climática” como se fosse a versão suave do armagedão. A “crise climática” não é nada, é tranquila. Um problema como os outros todos. Fico curioso para saber então porque lhe chama “crise”. A meu ver, uma crise exige respostas extraordinárias (como, por exemplo, protestos…).
## A agenda
Sim, é verdade que muitas (mas não todas) pessoas que defendem o clima são anticapitalistas, ou pelo menos exigem uma reforma do sistema. Mas não é coincidência. Há um argumento dado muitas vezes pelas pessoas (de direita e não só, como o ministro Costa Silva, do governo do Partido Socialista) a favor do capitalismo: melhorou imenso a vida das pessoas. “Como é que é possível estes jovens todos disputarem o sagrado capitalismo, se tirou tanta gente da pobreza?” Ou o meu favorito: “Mas ficamos todos tão ricos com o capitalismo!!”. O que estas pessoas não gostam de pensar é que talvez estejam elas próprias a ser enganadas (quem sabe, por si mesmas?). O número de pessoas a viver abaixo de $10 por dia aumentou desde 1990. Há mais pessoas a viver nesta condição do que há 32 anos. É certo que a percentagem de pessoas baixou, mas esse é outro tópico complexo que abordarei com quem o quiser discutir.
[Object]
Mas mesmo se dermos o benefício da dúvida a estes dados e considerarmos que a vida no geral melhorou para toda a humanidade, essa perspetiva esconde por completo o método do capitalismo. O capitalismo “externaliza” (na verdade tenta, mas não consegue, é só ilusão) os custos do seu funcionamento, para onde são difíceis de ver. O aumento do bem-estar humano global (que, de novo, contesto) foi apenas conseguido destruindo por completo a Terra. Tanto com CO2, como já foi visto, como com diversidade de ecossistemas, e por aí fora.
Ou seja, no capitalismo não encontramos uma solução para os problemas, mas sim um sistema que concentra poder e dinheiro, a qualquer custo, e que tem como efeito secundário melhorar a vida de (algumas) pessoas.
O capitalismo deu origem (devido exclusivamente à sua natureza centralizadora) a bilionários, que, coitadinhos, emitem 1 milhão de vezes mais CO2 do que a pessoa média. O capitalismo normalizou as viagens de avião no ocidente global, que poluem mais do que a Alemanha toda junta, ao mesmo tempo que é o meio de transporte mais injusto do planeta.
[Object]
Estes dados não são coincidência. São um resultado direto do sistema capitalista. Por isso, sim, é normal que as pessoas que lutam pelo clima também queiram acabar com o sistema que o destrói. A própria Greta já o disse publicamente, e, apesar de não gostar especialmente dela em relação a outros ativistas ambientais, o conhecimento que adquiriu ao longo dos últimos anos (em conversas, com a ONU, etc) deveria ter apaziguado o seu espírito anticapitalista, o que não parece ter acontecido.
Nem darei importância às acusações ao comunismo. Luís criou uma falsa dicotomia (alerta: existem sistemas diferentes do capitalismo e do comunismo!), baseada, claro, nos preconceitos acerca das pessoas que participaram nos protestos. Nas sábias palavras de Kate Raworth (que admiro imenso): “Is doughnut economics capitalism, communism or socialism? Are these the only choices we have - the isms of the last century? Can we not come up with some ideas of our own and create new names for them + see new patterns?’”. Já agora: não, a China não é um país comunista, apesar de o PCC insistir que sim (penso que uma das designações mais comuns para o regime que lá existe é “capitalismo de estado”).
Por último, tentar argumentar (indiretamente) que os EUA são uma democracia capitalista que está a fazer “acertos” é, no mínimo, engraçado (não tenho argumentos contra, só acho piada).
## A exigência
“Não sei o que estes jovens querem, e desconfio que eles também não.” Aqui, não entendo Luís. Na secção anterior fala exatamente sobre o que estes jovens querem. O fim do capitalismo. Agora já não sabe, e diz que eles também não. Repito, para colar: o fim do capitalismo. Claro que esta é uma exigência vasta e de proporções monumentais, e, não podendo falar pelas pessoas que lá estavam, posso dar algumas ideias: taxar mais os ricos, incentivar mais o uso de transporte público, taxar mais as atividades poluidoras (como andar de avião e comer carne de produção massiva), incentivar as dietas à base de plantas, incentivar o consumo de comida local, aumentar a produção nacional de alimentos, roupa e outros bens essenciais, taxar (muito) mais as heranças e as propriedades imóveis, etc. Posso fazer uma lista cheia de propostas se quiserem algumas ideias do que “estes jovens querem”.
Sobre a demissão do ministro Costa Silva, não tenho muito a dizer. Pessoalmente não gosto muito dele devido a esta intervenção (aos 3:09:45) em que diz: “Já vi muitos sistemas no mundo, nenhum funciona melhor que o capitalismo”, como se tivesse acabado o trabalho de procura. Podemos arrumar tudo, que a procura por um bom sistema acabou! Já o encontramos! Boa!
Sobre o fim dos combustíveis fósseis, é fácil. Significa parar de queimar gás, carvão e petróleo, só isso. Não basta dizer que já não se queima carvão em território nacional, porque se depois vamos comprar produtos à Alemanha onde se queima carvão, vale de pouco. Os capitalistas apanharam pessoas como o Luís porque se esqueceram de lhes mostrar os dados sobre o consumo, para além dos da produção. “Como é que nos deslocamos? Como é que produzimos alimentos, como é que os transportamos? Paramos a economia? Paramos a vida? Paramos tudo?” Então e “o engenho do capitalismo”, a “inovação humana”? Não encontramos solução? Eu tenho algumas ideias, outra vez: andamos a pé, produzimos comida e energia (solar e eólica) em casa ou no bairro, vamos de comboio para os sítios. Não é preciso parar a economia, só é preciso decrescê-la (ou desacelerá-la, para quem prefere esse termo). Recomendo o livro Less Is More, de Jason Hickel, sobre este tópico (ou mesmo o perfil dele no Twitter).
Sobre “protestar quando houver tentativas explícitas” de queimar mais combustíveis fósseis. Os jovens tentam protestar antes, depois, durante. Nunca é um bom timing para ninguém. Acho que as greves só deveriam ser feitas quando fossem retirados euros diretamente do banco das pessoas. Até lá, são protestos demasiado cedo. De novo, não sei os motivos para quererem a demissão do ministro, mas ser um “homem do petróleo” com certeza não inspirará muita confiança.
## O tiro no pé
Coitados dos jovens!!! Quando não protestam, não são ouvidos; quando protestam, só magoam a causa. Luís mostra um estudo. Além de ser dos EUA, o que deve influenciar muito os resultados, “esqueceu-se” de referir um dado curioso: “There are important sub-group differences in this measure of support White respondents and Republicans were both more likely to report that these efforts decrease their support compared with Black or Hispanic and Democratic respondents.” Ou seja, estão a baixar a sua “influência positiva” junto do “inimigo” (passo o exagero, dado que estamos todos juntos para o mesmo). Mas tudo bem, aceitemos que é um ponto válido. A sugestão é continuarem a gritar em casa contra o computador (porque talvez ache que cortar ruas ou mesmo fazer barulho também seja “disruptivo”)? E quando passam 1, 2, 5 anos e não veem nada a acontecer? Sugere que tipo de protesto? Estou genuinamente interessado na resposta, porque seria bom para todos nós ter mais ideias que melhorassem o impacto em vez de diminuir.
“Fim ao fóssil” não é um tudo ou nada. Vou contar-lhe um segredo, Luís. Os combustíveis fósseis podem ser usados. A sério! Têm é de ser muito menos usados. Quando os jovens dizem “Fim ao fóssil”, pedem para que hoje se pare por completo (ou quase, claro) de os usar. Daqui a 5, 10, 20 anos, quando o ambiente estiver mais estável, a temperatura tiver diminuído um pouco, etc., logo poderá ir escavar a terra para ir buscar o resto que sobrou e queimar tudo (ao ritmo correto, claro) até não haver mais! Ninguém vai reclamar.
Para finalizar, se julga que os jovens são instrumentalizados, como jornalista da Visão, peço que reflita sobre o que os jovens julgam de si.
P.S. — Sempre que me referi a si, Luís, pessoalmente, não foi com o intuito de ofender. Usei de vez em quando discurso mais sarcástico, como ferramenta, mas espero que leia o conteúdo do texto da forma mais positiva possível. Estou só a tentar defender as minhas causas :)

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@ -14,7 +14,7 @@ linkPreview:
No fundo, desfocada, vê-se uma roda gigante e céu azul.
---
*Nota: ao atualizar o meu site, tive de ler este artigo de novo, e é importante deixar registado que sofreu algumas alterações ao original.
*Nota: ao atualizar o meu site, tive de ler este artigo de novo, e fiz algumas alterações em relação ao original.
Para além disso, não concordo com algumas das coisas ditas (por mim), nomeadamente o tom tecnocrático com que o texto é escrito.
O conteúdo é discutível, mas hoje já não consigo identificar-me com a forma, infelizmente.
Mantenho o artigo na íntegra por razões de arquivo.*

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@ -0,0 +1,17 @@
title: Blindness
checkedOut: true
link: 'https://example.com'
date: 2024-03-13
mainAuthor: José Saramago
description: >
Weren't it for the demanding and at times confusing form
Saramago uses in his writing, and I wouldn't have noticed
I was reading one of his books; I could have been reading
the plot for the next Netflix show. Maybe it is my fault,
but I think I missed some of the more profound message that
the author tried to convey. Maybe something tied to the
ignorance of the masses in modern soceity? With that said,
I enjoyed it a lot! It kept me hooked until the last page
and I went through excitement, anger and curiosity. A small
note: I read an English translation (it was the only version
available at the library) and I think that hurt my reading a bit.

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@ -0,0 +1,6 @@
title: One hundred years of solitude CONFIRMAR
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link: 'https://example.com'
date: 2024-03-14
mainAuthor: Gabriel García Márquez
description: Currently reading :)

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@ -0,0 +1,15 @@
title: Sputnik sweetheart
checkedOut: true
link: 'https://example.com'
date: 2024-03-13
mainAuthor: Haruki Murakami
description: >
In some random ranking I saw online, this book wasn't even in
the top 10 Murakami works. Even so, I decided to give it a
chance, and it did not dissapoint. It's, paradoxically, very fun and melancholic to read, and
the typical tone of the Japanese author, in one moment
mundane and surreal in the next, took my imagination to vividly
imagine sceneries like an amusement park in Switzerland and sex
scenes in a vacation home in fantastic Greece. As is custom by now,
Murakami gave me a bittersweet ending, where I could only wish that
the story wouldn't be over.

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@ -0,0 +1,17 @@
title: Ensaio sobre a cegueira
checkedOut: true
link: 'https://example.com'
date: 2024-03-13
mainAuthor: José Saramago
description: >
Não fosse a forma exigente e por vezes confusa que Saramago
usa na sua escrita, não me teria dado conta que estava a ler um
dos seus livros; poderia muito bem estar a ler o enredo da
próxima série de suspense da RTP. Talvez seja culpa minha,
mas penso que me passou um pouco ao lado a mensagem mais
profunda que o autor português queria transmitir. Talvez algo
a ver com a ignorância das massas da sociedade moderna? Dito
isto, gostei bastante! Manteve-me preso até à última página, e passei
por excitação, raiva e curiosidade. Uma nota: li uma tradução
em inglês (era a única que estava disponível na biblioteca de
Bergen) e achei que isso prejudicou um pouco a minha leitura.

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@ -0,0 +1,6 @@
title: Cem anos de solidão
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link: 'https://example.com'
date: 2024-03-14
mainAuthor: Gabriel García Márquez
description: A ler :)

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@ -0,0 +1,15 @@
title: Sputnik, Meu Amor
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link: 'https://search.worldcat.org/title/864808899?oclcNum=864808899'
date: 2024-03-13
mainAuthor: Haruki Murakami
description: >
Num ranking qualquer que vi online, este livro nem estava nos
10 melhores de Murakami. Decidi, mesmo assim, dar-lhe uma
oportunidade, e não me desiludiu. Muito divertido e melancólico de ler (passando o paradoxo), o
típico tom do autor japonês, ora mundano ora surreal,
levou-me a imaginar muito vividamente várias cenários espetaculares,
desde parques de diversões na Suiça, até cenas sexuais numa casa
de férias numa Grécia fantástica. Como é costume noutras suas obras,
Murakami deixou-me um final agridoce, em que só desejava que a
estória não acabasse.