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Filipe Medeiros 2024-09-22 19:56:27 +02:00
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@ -15,7 +15,7 @@ linkPreview:
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Depois de sair do metro, a caminho de casa, pus-me a pensar no livro que vinha a ler, *Adults in the room* escrito pelo brilhante Yanis Varoufakis. Enquanto passeava pelo parque, via patos, gaivotas, pessoas, cães, mas a minha mente não saía do mesmo lugar: o quão valiosa é a palavra escrita. Sempre quis ser uma daquelas pessoas que consegue escrever sobre qualquer tópico da maneira mais elegante, tornar assuntos aborrecidos ou técnicos numa série de palavras e frases que dê prazer de ler. Depois de sair do metro, a caminho de casa, pus-me a pensar no livro que vinha a ler, *Adults in the room* escrito pelo brilhante Yanis Varoufakis. Enquanto passeava pelo parque, via patos, gaivotas, pessoas, cães, mas a minha mente não saía do mesmo lugar: o quão valiosa é a palavra escrita. Sempre quis ser uma daquelas pessoas que consegue escrever sobre qualquer tópico da maneira mais elegante, tornar assuntos aborrecidos ou técnicos numa série de palavras e frases que dê prazer de ler.
O meu pai foi jornalista de profissão. Penso que sempre será jornalista de coração. Ao logno da minha infância ouvia-o pregar a importância da subtileza na escrita. A parte de um texto que não é ciência, mas arte. Transmitir mensagens, e acima de tudo emoções, através do texto, ensinou-me ele, é um jogo constante entre cumprir as regras da língua escrita e quebrá-las da forma certa. Penso que o seio onde ele se formou o ajudou muito a ganhar a enorme sensiblidade que é preciso para ser mestre nessa arte. Ali, no coração de um jornal desportivo, constatar factos não basta. É preciso, acima de tudo, escrever um estória. E uma bem contada. O meu pai foi jornalista de profissão. Penso que sempre será jornalista de coração. Ao longo da minha infância ouvia-o pregar a importância da subtileza na escrita. A parte de um texto que não é ciência, mas arte. Transmitir mensagens, e acima de tudo emoções, através do texto, ensinou-me ele, é um jogo constante entre cumprir as regras da língua escrita e quebrá-las da forma certa. Penso que o seio onde ele se formou o ajudou muito a ganhar a enorme sensibilidade que é preciso para ser mestre nessa arte. Ali, no coração de um jornal desportivo, constatar factos não basta. É preciso, acima de tudo, escrever uma estória. E uma bem contada.
Assim, enquanto escrevo este desabafo, ao mesmo tempo que o leio, lembro-me das discussões que tinha com o meu pai quando ele revia algum texto meu. E também da diferença que sentia quando lia (e leio) os seus textos. Talvez se tivesse dado um pouco mais de carinho aos seus conselhos, hoje os meus textos poderiam ser menos uma versão prosaica dos meus trabalhos de programação, e mais como os dele, estórias bem contadas. Assim, enquanto escrevo este desabafo, ao mesmo tempo que o leio, lembro-me das discussões que tinha com o meu pai quando ele revia algum texto meu. E também da diferença que sentia quando lia (e leio) os seus textos. Talvez se tivesse dado um pouco mais de carinho aos seus conselhos, hoje os meus textos poderiam ser menos uma versão prosaica dos meus trabalhos de programação, e mais como os dele, estórias bem contadas.