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Recentemente, com grande taxa de adesão, as trabalhadoras e trabalhadores da Nobre Alimentação - conhecida pelo fabrico de enchidos - [organizaram greves e manifestações](https://sicnoticias.pt/pais/2023-04-28-Uma-familia-pobre-trabalhadores-da-Nobre-em-greve-9e790445), utilizando essas ferramentas fundamentais para expressar o seu profundo descontentamento em relação à empresa. Lutam por salários mais altos, carga horária mais baixa e mais dias de férias, para além de um sistema de progressão nas carreiras que, até agora, parece ser completamente inexistente. Nas manifestações, a falar à comunicação social, uma das funcionárias afirma que a empresa criou um lema interno que usava para comunicar às pessoas que lá trabalham: “Somos uma família Nobre”. As manifestantes aproveitaram para virar este lema do avesso e trazê-lo para a realidade que conhecem: “Somos uma família pobre”.
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Neste artigo, pretendemos amplificar a voz das trabalhadoras que ali defendem e lutam pelos seus direitos, ao analisar como este caso específico é não mais do que uma manifestação do sistema capitalista a funcionar. Para isso, tomamos quatro principais aspetos da situação da Nobre: a inércia em subir os salários (apesar dos lucros milionários), as vendas frequentes da empresa a vários conglomerados multinacionais, o lema que tenta incutir às trabalhadoras e como estas foram intimidadas por se unirem. Iremos também expor a posição do DiEM25<Footnote>Este artigo foi originalmente escrito para o </Footnote>[<Footnote>blog do DiEM25 em Portugal</Footnote>](https://diem25.org/somos-uma-familia-pobre-como-caso-nobre-sintoma-doenca-capitalista/)<Footnote>. A versão lá publicada é um pouco mais curta.</Footnote> sobre este assunto, e o que acreditamos ser uma maneira melhor de organizar a força de trabalho, de forma mais justa e eficiente.
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Neste artigo, pretendemos amplificar a voz das trabalhadoras que ali defendem e lutam pelos seus direitos, ao analisar como este caso específico é não mais do que uma manifestação do sistema capitalista a funcionar. Para isso, tomamos quatro principais aspetos da situação da Nobre: a inércia em subir os salários (apesar dos lucros milionários), as vendas frequentes da empresa a vários conglomerados multinacionais, o lema que tenta incutir às trabalhadoras e como estas foram intimidadas por se unirem. Iremos também expor a posição do DiEM25<Footnote>Este artigo foi originalmente escrito para o [blog do DiEM25 em Portugal](https://diem25.org/somos-uma-familia-pobre-como-caso-nobre-sintoma-doenca-capitalista/). A versão lá publicada é um pouco mais curta.</Footnote> sobre este assunto, e o que acreditamos ser uma maneira melhor de organizar a força de trabalho, de forma mais justa e eficiente.
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## A inércia na subida dos salários
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<InlineLink href="https://social.filipesm.eu/@filipe">
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Fediverso
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Fedivers{lang === 'pt' ? 'o' : 'e'}
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